terça-feira, 5 de julho de 2011

Cria Asa Periquita

Quem nunca se pegou cantando um funk?



Se você você você você você você você você você nunca ouviu, cantou ou apenas declamou algum desses relicários poéticos, você, certamente conhece alguém que já o fez. Talvez tenha ouvido e nem notado, talvez rido e nem percebido do que se trata. Ele está em todos os cantos. E pode ser incorporado de várias formas.



O funk surgiu nos Estados Unidos e é um estilo muito característico blá blá blá mimimimimimimi James Brown, mimimimimimimi Brasil blá blá blá putaria, esse é o ponto. O fato é: putaria sempre fez, faz e fará sucesso em todo o mundo. Alguns com mais ou menos bom senso, obviamente.

Para tristeza de uns e a ~alegria~ de outros, o funk é a mimetização dos sentimentos humanos mais primitivos e carnais com a música... e se renova, se transforma, levanta, dá uma descidinha e sobe sobe sobe glamuro-zá. Mas isso não é novidade pra ninguém, certo? Certo.

O que pouca gente percebe é que a "mememização" dos virais do funk se tornam figuras comuns no nosso cotidiano. Motivo de piada, de risadas e até mesmo o motivo de eu estar sentada aqui neste momento, dissertando, desconstrutivamente sobre isso.
Desde os tempos da famosa atoladinha, com o Sr. Fire Ball e toda a turma que soltava pipa com cerol em riba de uma motinha envenenada levando aquele tapinha que não doía.
Nós nos acostumamos. Sim. Acostumamos.
A música se enchicleta na sua cabeça e demora a sair. Eu sei que você sabe do que eu to falando.


Eu digo, repito, e repito quantas vezes for necessário: Não tenho nada contra o funk. Minha birra é com os funkeiros.

PoRqUe O nOmE é FuNkEiRo E o ApElIdO é Te IrRiTaR tá tá tá tá tá tá TÁ!

Pelo menos nós, aqui do estado do Rio de Janeiro, sabemos que estamos aqui porque sempre tem um """""""""""""goshtosão"""""""""""""" que tem AQUELE carro tunado com um som irritantemente alto que passa tocando alguma música de funk. Reconhecível há metros de distância, ainda mais se você conhece (a música). Ainda que ouça apenas as repetitivas batidas com letras semi-dislexicas e sem sentido lógico. E eu acho que não preciso citar os djs de ônibus, não? Não.

Vulgarmente falando: VÉI..........NABOA........

Eu? Me divirto.
E se você conseguiu captar ou entender metade dos pequenos memes soltados ao longo dessa postagem, sabe que soltar um ~digdin~ depois de pensar consigo "sou foda" hoje soa tão natural que já não é mais constrangedor dizer que sabe a letra. Que já ouviu. Que já se acostumou. Que até já deu aquela mordidinha de lábio.

Sentir vergonha alheia já se tornou comum. Compatilhou. Viralizou.



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